segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pai, irmão...

Olá.

Minha criança ainda está no hospital tomando soro. Logo lerá essas coisas que já contei uma dúzia de vezes para ela.

Bom, parei onde mesmo? Deixe me dar uma olhada na última postagem, rsrs.

Eu não durmo. Meu cérebro está tão carregado de informações, pois mais morto que eu esteja, que não posso dormir. Loucura...

Bom, acho que basicamente expliquei algumas das coisas que a maioria das pessoas acham que pode ser real. Não é amiguinho, não é.

Voltando ao meu primeiro ano. Meu pai e eu fomos para aquele lugar que anos depois veio a ser um dos maiores ditadores da religião popular. O lugar era fabuloso. Tinha um cheiro terrível em alguns lugares, mas era adorável. Lá, bebi até cair. Conheci pessoas assim como eu, mas não novos no ramo. Ficamos lá por uma semana. Meu pai queria me levar para um lugar mais segura, com menos pessoas e com mais sossego.
Fomos para uma cidade a leste de lá. Ficamos na cidade onde meu pai disse que deveríamos ficar para eu aprender coisas preciosas. Ficamos lá por um bom tempo. Aprendi a correr - podemos correr muito rápido - e a ficar sem precisar usar o ar.

Meu pai me ensinou muito sobre os "macetes" de como ser um vampiro. Responsabilidade é a palavra básica. A lei de toda a ação à uma reação também.

Depois daquela cidade houveram muitas outras. Povos em guerra, cidades em construções, deuses e religiões surgindo. Tive oportunidade de conhecer um dos mais famosos desse mundão. Mas prefiro não escrever muito sobre isso. Mas que conheci, conheci.

Vi umas das maiores bibliotecas, se não à maior do mundo. Entrei, fiquei por volta de 17 anos naquele lugar, até ser queimada. Dizem que foi acidentalmente, mas... Eu não acho, na verdade, tenho certeza que não.

Então, em meio há tantas mudanças, chegamos há 1080, quando meu pai sumiu, só que não com sempre sumia e voltava, muito pelo contrário, sumiu de vez. Me largou sozinho e me deixou um bilhete dizendo que quando eu estivesse pronto, deveria procurá-lo. Naquela época me encontrava na Europa, em um país que ainda hoje tem toda a classe.

Depois disso, vi reis morrendo, rainhas caindo, guerras entre irmãos, guerras entre famílias que era as mais poderosas, pessoas com fome e desespero para sair daquilo, doenças aparecendo, algumas que até hoje não entendo. Eu quis sair daquele lugar por mais interessante que fosse. Porém fui impedido por irmãos que conheci, um dele se chamava Victor. Ele foi meu irmão mais companheiro. Um amigo que até hoje posso contar.

Passamos mais alguns anos na Europa, mas dai resolvemos ir para outro lugar, conhecer novos ares. Passamos as décadas seguintes viajando. Conhecendo culturas e tecnologias diferentes de várias outras...

Até que veio o melhor ano de todos. Quando conheci a partir daquela data homens que me ensinaram sobre  o céu, a terra, o tempo... E eu acho que lembrando assim, pela importâncias desses homens e dela, daquela mulher que não salvei por medo, imagina eu, com medo, foi uma das melhores coisas que poderiam acontecer com um ser humano. Mas como não sou um...

Muitas pessoas poderiam achar que ser assim, como eu, poderia ser a chance de ter experiências incríveis. Eu tive várias. Conheci pessoas magnificas! Conheci o mundo em sua construção e conheço a história como foi e não com escreveram.

Pra mim, isso ainda é uma diversão. Saber que nem tudo que conhecem, coisas banais, são erradas até o último...

Preciso trabalhar.

Addio.